
Como mencionado em um post recente do Investir Global, manter posição fora do seu país é importante para uma diversificação bem feita. Isso porque, você acaba se protegendo contra a variação cambial e ainda se beneficiando do desempenho de uma outra economia.
Assim sendo, diversificar seus investimentos em empresas norte-americanas é fundamental. Dessa forma, o caminho “mais fácil” (burocraticamente) é por meio de BDRs (brazilian depositary receipts).
O Banco do Brasil (BBAS3) Investimentos realizou uma alteração da sua carteira recomendada de BDRs, trocando um papel. Quem sai é a Alphabet, dona da gigante Google, para a entrada da Texas Instruments, fabricante de semicondutores.
De acordo com o BB Investimentos “embora a Texas venha reduzindo seu nível de capitalização desde 2018, o desempenho geral expresso pela relação ROE/ROI vem apresentando sensível progresso”. Além disso, destacou a alta geração de caixa e as aplicações de liquidez.
Apesar do impacto negativo da Covid-19, segundo o BB, o recuo do faturamento (12% entre jun-2019/jun-2020) não comprometeu a composição de margens. Isso pois registrou, de forma discreta, um lucro liquido maior, devido a reversão de impostos.
Portanto, a carteira de BDRs recomendada para outubro pelo BB Investimentos conta com 10 empresas norte-americanas. Das 10, 4 são do setor de tecnologia e 3 do varejo. São elas:
- Apple (AAPL34)
- Amazon (AMZO34)
- Alibaba (BABA34)
- Texas Instruments (TEXA34)
- JD.com (JDCO34)
- Tesla (TSLA34)
- Nvidia (NVDC34)
- PayPal (PYPL34)
- Salesforce.com (SSFO34)
- United Parcel Service (UPSS34)
Por fim, vale destacar que as empresas norte-americanas, principalmente as de tecnologia, possuem um bom retorno historicamente. Assim sendo, mostra-se uma boa opção de investimento. Em um ano, o BDRx (índice de BDR não patrocinado), acumula retorno de 64,85%.
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Estudante de economia na Universidade Federal do Rio de Janeiro e redator e produtor de conteúdo sobre mercado financeiro e negócios.