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IPO da Elo deve chegar a bolsa americana ainda em Dezembro

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Uma das principais companhias de adquirência do Brasil, a Elo está com um planejamento bastante adiantado para estrear suas ações na Nasdaq: a bolsa de valores dos Estados Unidos. Confira agora tudo o que já sabemos sobre o IPO da empresa.

Assim, a Elo, bandeira de cartões controlada por Bradesco, Caixa e Banco do Brasil, corre contra o tempo para fazer seu IPO na Nasdaq até a primeira quinzena de dezembro. A empresa espera a colocação de 20% a 25% de seu capital no mercado, o objetivo é captar algo em torno de US$ 800 milhões, com perspectiva de avaliação em US$ 3 bilhões.

Desse modo, parte dos recursos captados deve ser usado em inovação. A oferta é coordenada por Goldman Sachs, JPMorgan e Morgan Stanley, além de BTG Pactual e dos três bancos de investimento dos maiores sócios da bandeira – Bradesco, Banco do Brasil e Caixa.

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Por que as empresas querem fazer IPO nos EUA?

A Wall Street é a maior e mais conhecida bolsa de valores do mundo. E ela é conhecida assim pelo fato de quê os maiores investidores e empresas do mundo estão lá. Por isso, é muito interessante para as empresas entrarem na “febre” da Wallstreet, visto que a empresa irá ganhar uma grande visibilidade internacional.

Além disso, a bolsa americana é mais “evoluída” que a brasileira. O grande número de empresas e investidores aumentam a liquidez do mercado, facilitando as operações e garantindo mais segurança e estabilidade.

Os Americanos ainda possuem outra boa vantagem, os números.

Não é surpresa que a educação financeira não é popular no Brasil. E assim, apenas uma parcela minúscula de cerca de 3% da população tem o costume de fazer investimentos. Por outro lado, a realidade é bem diferente nos EUA, onde cerca de 55% da população americana possui algum ativo da bolsa.

A dimensão desses números permitem as empresas fazerem IPOs mais robustos, com maiores números de ações e com valores maiores. Afinal, quanto maior a demanda, maior o preço, certo? E investidor é o que não está faltando no mercado americano.

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Contudo, o mercado brasileiro sai ganhando no quesito custo. O IPO nos EUA é mais salgado que o brasileiro. Em geral, os custos da oferta são bastante atrelados ao sucesso dela, ou seja, quanto maior o IPO, maior será a porcentagem das taxas. No Brasil, o custo médio varia entre 2,5% a 5,6% do valor arrecadado, enquanto nos Estados Unidos a média fica entre 4% e 11,7%.

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